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Impacto feminino no mundo do abacate

Segundo o Censo Agropecuário de 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mulheres na liderança propriedades rurais aumentou 38% em todo o País entre 2006 e 2017. 

Esse avanço da mulher na Agropecuária reflete o empenho e o trabalho duro que mulheres agricultoras e pecuaristas têm dedicado para transformar o cenário brasileiro. 

Em matéria recente do G1, a região com a maior presença feminina foi o Nordeste (57%), seguida pelo Sudeste (14%), Norte (12%) e Sul (11%). As mulheres que antes ocupavam apenas lugar ao lado dos maridos, hoje lideram lavouras e criação de animais, atuando tanto na produção como na comercialização dos seus insumos. 

Para o diretor geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) empoderar a mulher rural não se trata apenas de igualdade de gênero, mas também de segurança alimentar e combate à pobreza, em especial nos países em desenvolvimento.

Isso se deve ao fato segundo ele de que mulheres reinvestem até 90% dos lucros em suas famílias. Apesar de menos de 20% das mulheres serem proprietárias de terras no mundo, elas destinam o lucro em comida, cuidados médicos, escolas e atividades geradoras de rendimentos, características que ajudam a quebrar o ciclo da pobreza entre gerações.

Representatividade feminina na ABPA

Quando se fala de representatividade da mulher, não podemos deixar de destacar que a atual presidência da ABPA é ocupada por uma mulher produtora. Há cerca de 2 anos, Cecília Whately assumiu a função com o objetivo segundo a mesma de “(…) realmente trazer uma visão mais feminina e agregadora para que houvesse maior engajamento dos associados. Me preparei para essa posição, usando estratégias de governança empresarial, que valorizam a clareza e transparência na gestão.”

Cecília vive dentro do universo agrícola desde a infância, visto que seus avós e pais eram cafeicultores.  A artista de formação ainda ressalta quando começou sua relação com o cultivo de abacates. “Iniciamos os plantios de abacate na fazenda no final dos anos 80 com a variedade Margarida e com o tempo fomos cultivando outras variedades como o Hass, Fortuna, Quintal e Breda.”

Neste mês de maio, teremos a mudança de presidência conforme previsto pelas normas da ABPA. Lígia Falanghe Carvalho assume a presidência depois de ocupar por 2 anos a vice-presidência ao lado de Cecília. 

Lígia, hoje diretora de Marketing da Jaguacy, principal produtora de abacates tipo Hass no Brasil, assume seu cargo com algumas missões. Segundo ela, trata-se de um desafio, pois desde o início de sua trajetória em 1996 na empresa dos seus pais (fundadores da Jaguacy),  ela atuou apenas na produção de avocados e não teve vivência no cultivo e comercialização de outras variedades. 

Para superar esse entrave e assumir seu novo posto, Lígia afirma ter se aliado nesse período na ABPA, à pessoas que pudessem fornecer um cenário mais amplo acerca das demais variedades de abacate.

Para a produtora do interior de São Paulo, outro desafio que ela deseja dedicar-se na Associação é a Comunicação. Isso porque, uma das metas da ABPA é aumentar o consumo per capita do brasileiro, que ainda está bem abaixo de alguns países, como México e EUA. 

Segundo dados do IBGE na Pesquisa Agrícola de Municípios, a área brasileira destinada à produção de abacate é de 10.868 hectares (dados de 2016) e o consumo per capita do brasileiro se resume apenas a 1kg por ano. 

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