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abacates prontos para serem colhidos no pé de abacate

Desafios da safra de abacate em 2022

Mudanças climáticas desafiam os produtores de abacate, que tentam diminuir os impactos utilizando recursos tecnológicos ao longo da produção

As variações climáticas estão impactando diretamente na colheita de abacate deste ano, levando os agricultores a avaliarem seus prejuízos e buscarem alternativas que reduzam os danos. A diminuição da produção provoca uma elevação nos preços do fruto, fazendo com que os consumidores também sintam as consequências da baixa produtividade.

Segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a perspectiva atual é que ocorra cerca de 10% de redução na produtividade do abacate em todo o estado paulista. Contudo, essa porcentagem varia de acordo com a espécie, altitude da plantação, entre outros fatores, acarretando em prejuízos maiores para determinados produtores. 

“O ano agrícola 2021/2022 está sendo extremamente desafiador para os produtores devido a eventos isolados de geadas, veranicos, volumes pluviométricos de chuvas desuniformes e altas temperaturas ocasionais”, disse o engenheiro agrônomo MSc, Diego Rigueira Domingos quando questionado sobre os efeitos climáticos sofridos pela colheita.

Diego explicou que, como o abacate se caracteriza por possuir uma cultura perene, ou seja, apresenta um longo ciclo de vida, as situações vivenciadas pelos pomares ao longo deste ano impactarão também as futuras colheitas, causando vastos danos. “A forma de mitigar estes eventos é planejar a implantação do pomar levando em conta o zoneamento climático para a cultura, definindo o nível tecnológico a ser estabelecido e o manejo a ser adotado”, pontuou o agrônomo.

A utilização de recursos tecnológicos é uma das alternativas existentes para que os danos sejam reduzidos. “Ferramentas como irrigação (e seu monitoramento), quebra ventos, direcionamento e forma de plantio são fundamentais para o sucesso da atividade”, explicou o entrevistado, enfatizando que o produtor precisa se manter atento às previsões climáticas para manejar seus pomares de maneira que ocorra o mínimo de perdas de abacate possíveis.

Conteúdo produzido pela LM&Co

Responsável: Ivis Mancini

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